Categoria: Artigos

  • O desafio de educar sempre

    Muito se tem falado sobre a educação e a radical mudança de valores éticos e morais que a atual geração vem sofrendo.
    No entanto, nesta mudança de época, convém à todos nós fazermos algumas reflexões: Que legado estamos deixando para as futuras gerações? Temos cumprido, de fato, o nosso papel enquanto pais? Quanto tempo temos reservado para dialogar com os nossos filhos e falar-lhes sobre amor a Deus e ao próximo, respeito à natureza, solidariedade, compaixão, amizade e tantos outros valores que devem nortear e permear a vivência de todo ser humano? Valorizamos o papel do professor em nossa sociedade?

    A última pergunta, apesar de parecer fora de contexto, tem por objetivo ressaltar que o maior aliado dos pais na educação das nossas crianças e adolescentes é o professor. A frase parece redundante, mas a sociedade precisa novamente internalizar este conceito; conceito este que governo e a mídia fazem questão de suplantar.
    É com o professor que os nossos filhos passam duzentos dias letivos, muitas horas diárias ou, em muitos casos, passam mais tempo com ele do que na companhia dos pais, que trabalham fora.

    Portanto, não é possível melhorar a qualidade da educação negando a importância do professor neste processo. Desconfiem daqueles que pregam e tentam realizar profundas transformações na educação e relegam os professores aos mais submersos patamares. Nunca haverá um acréscimo qualitativo na educação sem a valorização do corpo docente, pois educação e escola sem o professor nada são.

    O professor precisa ser ouvido, pois é a sua atuação direta com o educando que imprime as transformações necessárias. É ele quem lida diretamente com a diversidade dentro da sala de aula e com as dificuldades que ela acarreta no dia-a-dia. Portanto, ninguém melhor do que o professor para ser consultado no que se refere à ascensão do processo educacional e à erradicação de tantos equívocos cometidos nesta área.

    Quem está contra o professor está contra a educação, e contra uma formação que eleve, de forma profunda e significativa, tudo o que acreditamos ser valoroso para os indivíduos e a sociedade.

    Se todos desempenharem com maestria o seu papel no contexto social (pais, professores, governo, igreja) com certeza os seres humanos se aproximarão cada vez mais do sublime e veremos, gradativamente, o declínio desta miséria intelectual e espiritual que tem conduzido, a passos largos, homens e mulheres à uma profunda derrocada.
    Nada pode substituir a educação, e esta não se faz sozinha.

    Fica o alerta e o convite para reavaliarmos o que queremos para os nossos filhos. E parafraseando o grande filósofo da educação, Paulo Freire: ..fica o convite para que não descuidemos de nossa missão de educar, nem desanimemos diante do desafios, nem tampouco deixemos de educar as pessoas para serem “águias” e não “galinhas”. Pois se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco a sociedade muda.
    Que Deus nos guie nesta bonita e árdua jornada!

    Profa. Rita Rodrigues Clemente
    Convidamos a todos para participar da reunião da Pastoral da Educação, que acontecerá no próximo dia 11 de fevereiro às 14h00 no Centro Comunitário São João Batista – Rua Rafael Tomé, 72 – Rudge Ramos – SBC. Será uma bela oportunidade para juntos refletirmos sobre a importância da educação no contexto atual.

  • A desculpa do “estado laico” não exclua o Presépio de Jesus de nosso lar e de nosso coração!

    Dentro de poucos dias, estaremos celebrando o Natal do Senhor…

    Infelizmente, o comércio está cada vez mais agitado e ousado, desrespeitando o sentido cristão do Natal. O consumismo exagerado vai tomando conta dos corações, sobrando pouco espaço para as coisas do Alto. Bem antes do Natal, as lojas começam a se enfeitar de luzes e objetos natalinos, nem sempre relacionados ao Aniversariante de 25 de dezembro. O que conta é fomentar as compras de fim de ano e esquentar o comércio… Triste constatação! Nossa reação deve ser alegre e contagiosa. Urge buscar caminhos novos para resgatar a presença do Menino Jesus nos corações e nos ambientes que frequentamos. Não podemos deixar que o Natal vire festa pagã! De que adianta abarrotar a casa de “coisas”, se o coração ficar vazio de Deus?

    Convido cada família cristã da Diocese a montar em sua casa, num “lugarzinho” nobre da sala, um lindo presépio, com imagens de Maria, José e o Menino Jesus, não esquecendo dos anjos, dos pastores, dos cordeirinhos, dos bois, dos Magos… Enfim, um presépio esplendoroso, com toques de simplicidade, humildade, harmonia, paz e serenidade…, virtudes do Menino Deus que repousa serenamente na Manjedoura e nos braços de Maria.

    Não deixemos que o barulhento “papai noel” sufoque o verdadeiro espírito do Natal! Pacificamente lutemos para re-introduzir o Menino Jesus na sociedade e no coração das pessoas. Haverá mais ternura e mais misericórdia.

    Entre comigo nessa corrente! Convide seus amigos a fazerem o mesmo. Não adie para o ano que vem! Vamos criar um clima de Natal, fazendo do Presépio ponto de referência obrigatório para a família se encontrar na Noite Santa e agradecer ao Deus-conosco. Ele quer nascer outra vez em sua e nossa família.
    Conto com sua criatividade e grande amor ao Menino Jesus.

    Acolhamos com alegria Aquele que deseja fazer de nosso coração sua morada permanente.

    Um abraço amigo e uma especial bênção.

    Queridos Padres, Diáconos, Seminaristas, Religiosas, Coordenadores(as) de Pastorais e Movimentos, formemos uma corrente e motivemos as famílias a armarem o Presépio em seus lares.

    Dom Nelson Westrupp, scj
    Bispo Diocesano de Santo André

  • Evangelizados para evangelizar

    “Como o Pai me enviou, também eu vos envio” (Jo 20,21) é o título da Mensagem do Papa Bento XVI para o Dia Missionário Mundial de 2011.
    O mês missionário quer despertar, cultivar e fazer crescer em cada um de nós a consciência missionária. O mandamento missionário, confiado aos Apóstolos, continua válido em nossos dias.

    O primeiro missionário foi o próprio Cristo, enviado ao mundo pelo Pai para anunciar a Boa-Nova do Reino. Jesus, por sua vez, funda a Igreja e envia-a evangelizar todos os povos, depois de enviar sobre ela o Espírito Santo, que a acompanhará e conduzirá em sua tarefa. “Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho!” (1 Cor 9,16). Neste sentido, a Igreja é toda missionária, “enviada”, e o mundo inteiro é “terra de missão”.

    A missão é urgente. Constatamos que o número dos que ignoram a Cristo, dos indiferentes e sem religião, está aumentando. Urge, pois, renovar nosso empenho em levar a todos o Evangelho com o entusiasmo dos primeiros cristãos.

    Trata-se, como lemos na Mensagem do Papa, do “serviço mais precioso que a Igreja pode prestar à humanidade e a cada pessoa que está em busca das razões profundas para viver em plenitude a própria existência”.

    As pessoas que fizeram a experiência do encontro pessoal com Cristo ressuscitado sentem a necessidade de anunciá-lo aos outros, como fizeram os dois discípulos de Emaús. O beato João Paulo II exortava a estarmos “vigilantes e prontos para reconhecer o rosto do Ressuscitado e correr a levar aos nossos irmãos o grande anúncio: “Vimos o Senhor!”(NMI, 59).

    Após dois mil anos de evangelização, existe um grande número de pessoas que ainda não chegaram ao conhecimento de Jesus Cristo e da sua Mensagem de salvação. E o que dizer daqueles que, embora tenham ouvido o anúncio do Evangelho, já não mais vivem a sua fé? Aumenta o número dos que vivem como se Deus não existisse…

    Todos os seres humanos são destinatários do Evangelho. O Evangelho não é um bem exclusivo de ninguém. É um dom a ser partilhado, uma Boa Notícia a ser comunicada a todos. Essa tarefa foi confiada a todos os batizados e batizadas. As comunidades eclesiais, bem como cada fiel cristão, são responsáveis pela evangelização, não de maneira opcional, mas como “uma necessidade que se me impõe” (1 Cor 9, 16). Assim sendo, a dimensão missionária deve ser um compromisso assumido com ardor e amor por todos os fiéis cristãos, deve impregnar todas as pastorais e movimentos, levando a um maior conhecimento da pessoa de Cristo. Daí a necessidade de partirmos para a animação bíblica de toda a pastoral. Precisamos não só acolher a Palavra de Deus, senão também tornar-nos alma de toda a evangelização, isto é, rever nossas pastorais à luz da Palavra e nela aprofundar seu sentido missionário.

    É necessário verificar a nossa vivência cristã e coerência com o Evangelho, a nossa atitude em relação à evangelização, para melhorar as nossas práticas e as nossas estratégias de anúncio. Precisamos interrogar-nos a fundo sobre a qualidade de nossa fé, sobre o nosso modo de sentir e de ser cristãos, discípulos missionários de Jesus Cristo enviados a anunciá-Lo ao mundo, de sermos testemunhas cheios do Espírito Santo (cf. Lc 24, 48s; At 1, 8), chamados a fazer, das pessoas de todas as nações, discípulos (cf. Mateus 28, 19s) (Documentos da Igreja – 6, Edições CNBB, 1ª Edição – 2011, pág. 18).

    A realização do próximo Sínodo dos Bispos, cujo Tema é: “A Nova Evangelização para a transmissão da fé cristã”, é motivo de esperança para um novo impulso da ação missionária.

    “O Dia Missionário reavive em cada um o desejo e a alegria de “ir” ao encontro da humanidade, levando Cristo a todos!”, exorta Bento XVI.
    Enfim, anunciemos Jesus Cristo com alegria! “Maria é feliz porque tem fé, porque acreditou e, nesta fé, acolheu no seu ventre o Verbo de Deus para dá-Lo ao mundo” (VD, 124).

    Dom Nelson Westrupp, scj
    Bispo Diocesano de Santo André

  • Comunicação é mais que meio

    Prossegue Seminário de formação para bispos no Rio de Janeiro

    O I Seminário de Comunicação para Bispos do Brasil (SECOBB), no Centro de Estudos e Formação Sumaré, no Rio de Janeiro, abordou na manhã dessa quarta-feira os temas “Processos e Meios: uma introdução ao fenômeno da comunicação” e “Evolução dos modelos da comunicação e a construção dos sentidos”.

    Palestraram aos 62 bispos presentes os professores Elson Faxina, da Universidade Federal do Paraná, e Mauro Wilton de Souza, da Escola de Comunicação e Arte (ECA/USP – São Paulo).

    Segundo informa o portal da arquidiocese do Rio de Janeiro, os professores deram ênfase ao fato de que a comunicação é, antes de tudo, um processo social. De acordo com eles, é preciso compreender a sociedade em que se vive, pois não dá pra falar de comunicação sem que se situe o indivíduo historicamente.

    “Comunicar passou a ser a própria forma de subsistir”, disse o conferencista Mauro Wilton.

    Já o professor Elson Faxina disse que “hoje a comunicação é muito mais que meio. É cultura. Os meios são, agora, uma forte instituição. É o momento da pluralização de imagens”.

    As abordagens revelaram que a sociedade está diante de um novo paradigma, o ciberespaço: onde não há mais a verticalização do emissor, porque todo receptor é emissor também.

    De acordo com os conferencistas, essa nova realidade social demanda uma necessidade de conexão com o virtual para que se esteja em contato com os indivíduos.

    “Se eu não estou conectado, minha capacidade interativa é muito menor”, destacou Mauro Wilton.

    A abrangência comunicacional que o celular proporciona foi destacada. As redes sociais também foram especialmente citadas como aquelas que resgatam o conceito de comunidade, as novas formas contemporâneas do estar junto.

    “As novas mídias socializam tudo, são mediadoras culturais de um processo em trânsito”, afirmou o professor da ECA.

    Crimes na internet

    No período da tarde, os bispos discutiram o tema “Cibercultura, redes sociais e crimes na internet”.

    A delegada Helen Sardenberg, da Polícia Civil, Titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, quis mostrar aos bispos quais são as práticas mais recorrentes de crimes pela internet.

    Ela disse que não existe uma prática única e específica de delito pela rede. Segundo a delegada, os crimes mais frequentes são contra a honra: calúnia, difamação e injúria.

    A delegada afirmou que a prevenção contra os crimes é de responsabilidade de todos: pais, educadores, iniciativa privada e poder público.

    Após a apresentação, os bispos se dividiram em grupos para refletir como poderiam repassar aos sacerdotes e leigos a importância de se trabalhar os valores e a ética no mundo da cibercultura e das redes sociais.

  • Espírito Santo, grande sinal de auxilio e gratidão aos que crêem.

    Queridos irmãos, Pentecostes têm uma importância especial para nós, católicos, e para nossa Igreja como um todo. O dia de Pentecostes é recordado e celebrado pela Igreja para agradecer a promessa deixada a nós por Jesus, de enviar o Espírito Santo Paráclito, fazendo-o presença auxiliadora em Deus. O Paráclito pode ser entendido como auxiliador (vem grego) ou defensor (latim), portanto, não é Espírito que age por si mesmo (cf. Jo 16,13), mas age na comunhão de Deus uno e trino: Pai, Filho e Espírito Santo.

    A palavra Pentecostes é de origem grega que significa cinqüenta. Os 50 dias após o dia da Páscoa quer iluminar os apóstolos e toda a igreja a testemunhar uma nova criação, a partir da fé no Cristo Ressuscitado. Demonstra a alegria dos que estão vendo e ouvindo do Cristo vivo presente a todos que crêem: Pois para vós é a promessa, assim como para vossos filhos e para todos aqueles que estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar (At 2,39).

    Nesta mesma alegria e gratidão, somos convidados, como cristãos, a testemunhar que este mesmo Espírito dá vida a nós, e a toda criação (cf. Sl 33,6). De modo que o Espírito é que todas as coisas comungam umas com as outras, é o elo e laço, união da biodiversidade do universo leva a criação não só a desabrochar; mas a amadurecer e chegar a desígnios divinos1. Por isso precisamos do seu Espírito, para reconhecer a fartura que nos sacia do que temos. Como, também, o que nos falta a aprender, do que ainda somos necessitados e não conseguimos fazer por si mesmos.

    Assim meus caríssimos, a fé, este dom tão precioso, é a porta de entrada, a valorizar o nosso batismo, porto seguro no Pai, pelo Espírito Santo que nos foi dado, e nos faz reconhecer algo maior: E ninguém pode dizer: “Jesus é o Senhor” a não ser no Espírito Santo (1Cor 12,3). Que Pentecostes seja um marco para nós cristãos, que nos ajude a estarmos livres, pela nossa escolha da fé, mas atentos à ação de Deus em nossas vidas, em nossa Igreja e no mundo.

    O amor de Deus que Jesus comunicou em palavras, ações e gestos, faz também que diversos povos, pelos testemunhos dos apóstolos, se unam numa só linguagem (cf. At 2,5-11). Mesmo vivendo as intempéries dos nossos tempos, cresce cada vez mais os limites humanos, porém, o dom da fé mostra-nos que a nossa força vem de Deus, e sermos escolhidos para tal missão, de testemunharmos os bens recebidos de Deus, faz-nos crer em um mundo novo, possível: Vós sois testemunhas disso. Eis que enviarei sobre vós o que meu Pai prometeu. Por isso, permanecei na cidade até serdes revestidos da força do alto (Lc 24,48-49).

    1 Texto-base da Campanha da Fraternidade 2011. p.85-86
    Pe. Leandro Alves de Figueredo
    Vigário Paroquial

  • Pastoral do Dízimo – Orientações

    Paróquia São João Batista – Rudge Ramos – SBC

    Pastoral do Dízimo – Orientações

    O dízimo é uma experiência maravilhosa de Deus em nossa vida. Só quem faz essa experiência poderá calcular o quanto é abençoada a pessoa que faz uma opção sincera pelo dízimo.

    Só participamos com o Dízimo quando o fazemos como entrega de nós mesmos à comunidade, quando nos deixamos moldar, envolver. A semente, separada da terra, apesar do potencial que tem, não germina, não cresce, não dá frutos. Deixa de ser semente para ser, no máximo, alimento que acaba, sem se multiplicar. A terra deixa de exercer a sua finalidade, sua missão, por não ter recebido a semente para fazê-la produzir.

    Da mesma forma, meu Dízimo, separado da comunidade, tem em si um valor limitado: serve para pagar despesas, pode até ajudar os pobres ou comprar algo que sirva no trabalho de evangelização, mas não tem o poder multiplicador, porque falta o elemento que vivifica, que aquece e multiplica pela ação conjunta que é a comunidade eclesial, e a minha presença efetiva nela. Por sua vez, a comunidade, sem o dízimo, recurso necessário para que exerça sua missão com meios modernos e adequados, fica estagnada. Não importa se ela se mantém com outros meios. Nenhuma forma de captação de recursos é mais rica e conseqüente que o dízimo. Dízimo é expressão de fé! Dízimo é semente de prosperidade.

    Com este espírito de fé e compromisso é que mantemos em nossa Comunidade Paroquial este importante compromisso evangelizador. Não somos destinados a arrecadação de fundos e tão pouco “cobradores de taxas”. Não entendemos o dízimo como dinheiro que conseguimos de pessoas de boa vontade, mas sim como participação viva dos fiéis, que oferecem os seus dons na construção da comunidade viva de fé.

    Para que possamos melhor entender a Pastoral do Dízimo e também a participação dos agentes desta importante pastoral em nossa comunidade, aqui indicamos algumas orientações para serem seguidas e que por si só são esclarecedoras:

    A Pastoral do Dízimo é uma pastoral – portanto não é um setor financeiro e tão pouco a tesouraria da Comunidade Paroquial. Deve ser sim, o espaço para animação, organização das ações em prol das atividades evangelizadoras a partir do dízimo.

    Funções dos Agentes do Dízimo:

    1) Manter um cadastro atualizado dos participantes do Dízimo (nome completo, endereço, telefone, e.mail etc) enfim, todos os dados possíveis para uma boa comunicação;
    2) Manter atualizada a “Carteirinha do Dizimista” – todos deverão ter a sua carteirinha;
    3) Registrar os valores do dízimo conforme já organizado (mensalmente);
    4) Elaborar um relatório mensal com os participantes e os correspondentes valores do período;
    5) Enviar cartão de aniversário natalício para todos os que estejam cadastrados, observar o primeiro e o segundo titular;
    6) Enviar cartão de aniversário de casamento para os casais dizimistas;
    7) Elaborar e divulgar mensagens para a Comunidade Paroquial sobre a importância do dízimo e sua finalidade;
    8) Preparar os envelopes para os que desejarem participar via “envelope” e não apenas na “mesa do dízimo” – instruir para colocar os envelopes nos cofres. (Envelope + Ficha de Participação);
    9) Preparar fichas de inscrição para novos dizimistas e/ou também para os que precisam atualizar o cadastro;
    10) Organizar e manter os plantões na “mesa do dízimo” a partir da pratica já existente, nos horários das missas;
    11) Receber conforme já é costume, anotando na carteirinha e na ficha. Elaborar, por plantão, um pequeno resumo com os nomes e/ou os numeros das carteirinhas e o valor correspondente. Entregar o relatório e os valores recebidos na secretaria paroquial, ou nos finais de expediente, quando a secretaria já estiver fechada, para o padre. Caso também não seja possível, colocá-lo no cofre da sacristia;
    12) A coordenação do dízimo deverá apresentar mensalmente um relatório com os nomes dos participantes daquele mês e os valores correspondestes;
    13) A coordenação do dízimo deverá reunir os agentes do dizimo mensalmente para preparar as ações do mês seguinte e também dividir as tarefas;
    14) Os Agentes da Pastoral do Dízimo deverão escolher, ao menos uma vez por mês, um momento especial de oração mais intensa (Hora Santa) diante do Santíssimo Sacramento; Lembrar sempre, que somos agentes de pastoral, pessoas de fé e não funcionários do Reino;

    15) Antes de cada reunião, rezar com os Agentes do Dízimo a Oração do Dízimista:
    “Senhor, dá-me:
    Inteligência para entender o que é o Dízimo;
    Coragem, para vencer o egoísmo e doar, alegremente, meu Dízimo;
    Compreensão para perceber o verdadeiro significado da prática da partilha;
    Sabedoria para não me apegar demais aos bens materiais;
    Discernimento para compreender o sentido da gratidão a Deus;
    Fé para acreditar que Deus ama quem dá com alegria; Amém!”
    Outra Oração que poderá ser rezada pelos Dízimistas:

    Oração do Dízimista

    Recebei Senhor, Meu dízimo!
    Não é uma esmola porque não sois mendigo.
    Não é uma contribuição porque não precisais.
    Não é o resto que me sobra que Vos ofereço.
    Esta importância representa, Senhor, meu reconhecimento, meu amor.
    Pois, se tenho, é porque me destes.
    Amém.

    (Esta oração deverá ser reproduzida e entregue para os dizimistas.)

    Agradecemos e parabenizamos a Equipe de Pastoral do Dízimo, que muito tem colaborado em nossa Comunidade Paroquial. Entendemos que as mudanças provocam uma certa insegurança, porém elas devem ser acolhidas para preservar a nossa caminhada na alegria e na paz.

    Neste espírito de fé e esperança, envio-lhes muitas bênçãos.

    Pe. Roberto Alves Marangon
    Pároco

    São Bernardo do Campo, 30 de Abril de 2011.

  • OS OBJETOS LITÚRGICOS

    Um acólito deve conhecer os acessórios de culto de forma a que estes possam ser identificados sem deixar dúvidas. Para uma melhor familiarização com os mesmos é bom que se dirijam até à sacristia e os aprendam a reconhecer.

    Mas não se esqueçam: quem diz sacristia diz “silêncio” e “recolhimento”. É lá que os Sacerdotes se paramentam e preparam para as cerimônias.
    Também os acessórios de culto, sobretudo o cálice e a patena nos merecem a máxima veneração.

    ALTAR

    A mesa em que o padre celebra a eucaristia. É o centro de toda a liturgia.

    ÂMBULA OU CIBÓRIO
    É uma vasilha de diversos formatos e tamanhos com tampa. Destina-se a colocar as hóstias consagradas que serão distribuídas ao povo. É também usadas para guardar as hóstias consagradas que sobrarem, as quais serão depositadas no sacrário.

    ASPERSÓRIO
    Pequeno bastão de metal com o qual se asperge água benta sobre os fiéis

    CALDEIRA DE ÁGUA BENTA
    Vasilha onde se coloca a água benta com a qual aspergirá os fiéis.

    CÁLICE
    Foi usado por Jesus na última ceia. É um dos objetos mais sagrados da igreja, porque se destina a receber o sangue de Cristo após a consagração.

    CASTIÇAL
    Objeto usado para colocar as velas durante a santa missa.

    CASULA
    Veste sacerdotal igual a uma pequena capa que é usada sobre a alva (túnica) durante as celebrações. A cor da casula varia de acordo com o tempo ou circunstância litúrgicos

    CÍNGULO
    Cinto ou cordão que é amarrado na cintura sobre a túnica. É usado para facilitar o deslocamento do ministro ou acólito quando está usando a túnica.

    CÍRIO PASCAL
    Vela grande de cera que simboliza o Cristo ressuscitado.

    CREDÊNCIA
    A mesinha em que ficam depositadas os objetos sacros usados durante a missa e demais cerimônias religiosas.

    ESTOLA
    Veste litúrgica usada pelo padre ou pelo diácono sobre os ombros, por cima da túnica, representando o poder e a dignidade que devem estar a serviço. O sacerdote a usa pendente no peito, o diácono a coloca de forma transversal. A cor da estola muda de acordo com o tempo litúrgico (vermelha, verde, branca ou roxa).

    GALHETAS
    Vasilhas em que são colocados a água e o vinho usados durante a missa.

    HÓSTIA
    Pequeno pedaço de pão ázimo (sem fermento) consagrado na missa. É o verdadeiro corpo de Cristo. Antes da consagração é chamada partícula. O padre usa uma hóstia maior apenas para que os fiéis enxerguem de longe.

    INCENSO
    Resina aromática extraída de diferentes árvores. É queimado em determinadas celebrações: missa solenes, adorações ao Santíssimo Sacramento. Simboliza proteção, purificação, desejo de que nossa oração suba aos céus como sobe a fumaça.

    LECIONÁRIO
    Livro com as leituras que são feitas na missa.

    AMBÃO
    Estante, o púlpito em que o celebrante e os leitores proclamam a palavra de Deus.

    MISSAL
    Livro com as orações feitas pelo padre durante a missa.

    NAVETA
    Vasilha com formato de um pequeno barco usada para guardar o inceso que será colocado no turíbulo.

    OSTENSÓRIO

    Objeto onde se coloca hóstia consagrada para adoração solene dos fiéis, para procissões ou bênçãos com o Santíssimo Sacramento. Também recebe o nome de custódia.

    PATENA
    “Pratinho” dourado que fica sobre o cálice. Sobre a patena será colocada a hóstia maior, o corpo de Jesus.

    SACRÁRIO
    Lugar em que se guardam as hóstias consagradas ou as relíquias dos santos. Deve estar num local de destaque na igreja e, perto dele, uma lâmpada acesa: sinal de presença de Cristo Eucarístico ali. Em alguns lugares é chamado tabernáculo.

    SACRISTIA

    Sala da igreja em que são guardados os objetos sagrados e onde normalmente o sacerdote e os coroinhas se preparam antes da celebração.

    SINETA
    Pequeno sino usado pelo coroinha na missa durante a consagração. Deve estar ao lado do altar ou próximo a ele.

    TECA
    Pequeno invólucro de metal, geralmente redondo, usado para levar comunhão aos enfermos.

    TÚNICA
    Veste longa usada pelo celebrante ou pelos coroinhas durante a santa missa. Temos acima a túnica alva, monge e morcego

    TURÍBULO
    Vaso em que se queima o incenso sobre brasas em cerimônias solenes.

    VÉU UMERAL
    Manto retangular e comprido que o padre ou bispo coloca sobre os ombros para segurar os ostensórios durante as bênçãos com o Santíssimo ou mesmo durante as procissões com o corpo de Deus.

    JARRO
    Onde contém água para a purificação das mãos do Pe.durante a celebração

    Insígnias Episcopais
    Bispo nas celebrações liturgicas utiliza as vestes sagradas próprias daquele que preside. Além das que são comuns aos presbíteros, usa na cabeça, o solidéu ( pequena boina, de cor violeta para os Bispos, vermelha para os Cardeais e branca para o Papa ).
    As Insígnias Episcopais usadas pelo bispo são:

    SOLIDÉU
    Pequena boina, usada pelo papa, bispos, arcebispo e cardeais

    BÁCULO
    Bastão episcopal; cajado, bordão que simboliza o serviço do “Pastor”e o Poder

    MITRA
    Espécie de “chapéu” pontiagudo que os bispos colocam sobre a cabeça durante as celebrações solenes. Representa a dignidade episcopal da qual eles estão revestidos como sucessores dos apóstolos.

    PANOS DE ALTAR

    CORPORAL
    Pano quadrado sobre o qual são colocados diretamente a patena, âmbulas e o cálice, e também o ostensório durante a exposição do Santíssimo Sacramento. Quando não está a ser usado, pode guardar-se devidamente dobrado, no seu respectivo lugar.

    SANGUINHO
    Pano destinado a enxugar o Cálice depois das âmbulas, bem como a boca e os dedos do sacerdote que o sangue e o corpo de Cristo tocaram.

    MANUSTÉRGIO
    Toalha apresentada pelo acólito ao sacerdote e ao ministro da comunhão no momento do lavabo.

  • Carta de Pe. Thiago

    Queridos amigos, saudações!!!
    Escrevo-vos impulsionado pela Festa da Epifania celebrado hoje (na Itália). Estive na missa com o Santo Padre e próximo, mais muito próximo, do sucessor de Pedro recordei-vos em minhas orações… Pude recordar alegrias e tristezas, sonhos e esperanças que movem nossos corações no serviço à construção do Reino de Deus. Coloquei todos os pedidos de oração diante do altar pedindo ao Senhor que os visitasse e os fortalecesse…

    Aproveito a oportunidade para convidá-los, na festa de hoje, a recordar os Reis Magos. Homens que, como afirmou o Santo Padre, “buscam no sinal da estrela o próprio Deus”. Afirmação que nos questiona: estamos em busca do que? De quais sinais? Para onde nos portam? Diante da correria do dia-a-dia firmar-se um pouco e refletir: em pleno início de ano, para onde estou caminhando? O que verdadeiramente orienta minha vida?

    Festa da Epifania ajuda-nos a rememorar o que podemos apresentar ao Senhor. Cada um porta no mais profundo de seu coração “ouro”, “incenso” e “mirra”, mas infelizmente muitas vezes não percebemos e, se os percebemos, ao encontrar-se com o Senhor lhe apresentamos ou acumulamos? Quantos dons, profecias e carismas são enterrados com nosso egoísmo e o mundo precisando de novos evangelizadores. Evangelizadores capazes de apresentar as verdadeiras riquezas do Evangelho, riquezas da vida e da família. Evangelizadores capazes de consumir-se pela causa do Reino. Evangelizadores que exalem o perfume da resposta positiva e confiante ao chamado do Senhor. Homens e mulheres eternamente enamorados pela vocação e missão que o Senhor nos confiou.

    Deixo-vos meu abraço amigo, agraciado pelas mensagens de natal e ano novo, que como sempre, são lidas com muito carinho…

    Deus os abençoe e feliz 2011.

    Pe Tiago Silva
    Por Cristo, Com Cristo e Em Cristo