Autor: Webmaster

  • A arte de ser Catequista

    A arte de ser Catequista

    Entrevistas por Cristiane Cordeiro e Simone Cotrufo França
    catequistas2015

    Mais um ano se inicia e com ele as formações religiosas. Catequese infantil, de adultos e Crisma.
    E como é bom saber que podemos contar com nossos catequistas! Leigos que ouviram o chamado de Deus para a missão de levar Sua Palavra de vida e amor. Ser catequista é uma vocação!
    O chamado a ser catequista não é algo pessoal, mas obra divina, graça. A missão do catequista está na raiz da palavra ‘catequese’, que vem do grego ‘katechein’ e quer dizer ‘fazer eco.
    Catequista é aquele/la que se coloca a serviço da palavra, que se faz instrumento para que a palavra ecoe. O Senhor o chama para que, através da sua vida, da sua pessoa, da sua comunicação, a palavra seja proclamada, Jesus Cristo seja anunciado e testemunhado.
    E para começarmos a nos familiarizar com nossa equipe de catequese, vamos então conhecer algumas catequistas de nossa Paróquia, pessoas maravilhosas, que realizam esse trabalho voluntário tão importante de amor e fé.

    1)     Nome completo
    Iris Cagiali Soares – Catequista de crianças
    Eliane Martin Garcia – Catequista de Jovens
    Maria do Socorro Amaral – Catequista de Adultos

    2)     Profissão
    Iris: Dedico-me exclusivamente aos cuidados do lar
    Eliane: Auxiliar de Dentista
    Maria do Socorro: Professora

    3)     Quanto tempo é catequista?
    Iris: Dois anos
    Eliane: Um Ano
    Maria do Socorro: Quarenta anos, sendo trinta na catequese infantil e dez na catequese de adultos.

    4)     O que mais gosta em ser catequista?
    Iris: Gosto do contato com as crianças e de poder falar da minha fé, de Jesus para essas crianças. Adoro crianças. Tenho muita afinidade com elas. E poder falar do que acredito para elas é muito bom.
    Eliane: Ver a evolução de cada crismando e a relação de carinho que temos com eles. Aprendi muito com eles também.
    Maria do Socorro: É reconhecer o amor infinito de Deus, que me concedeu a vocação de ser Porta Voz da sua palavra para levar a Boa Notícia a todos que desejam encontrá-lo. É reconhecer que, a seu tempo, Deus vai chamando a todos que não o conhece para um encontro definitivo com Ele, transformando-os com seu amor de Pai. É ver que o meu trabalho tem dado bons êxitos através da força do Espírito Santo de Deus. Gosto de ver o interesse e o entusiasmo dos catequizandos. A medida que vão progredindo na Palavra de Deus vão testemunhando e partilhando os efeitos que a catequese vem realizando em suas vidas. Gosto de estar com meu grupo, partilhando com eles a amizade e a alegria de sermos bons amigos. Sou madrinha de vários catequizandos, fruto da nossa amizade.

    5)     Além de ser catequista, você participa de outra pastoral? Qual?
    Iris: Sim. Participo também da pastoral familiar, da liturgia e das Equipes de Nossa Senhora, que é um movimento em busca da espiritualidade conjugal.
    Eliane: Sim. Ministros, saúde e agora batismo.
    Maria do Socorro: Sim. Faço parte da Pastoral da Saúde onde procuro ver no enfermo o próprio Cristo sofredor necessitado do nosso amor e carinho. Também faço parte da Legião de Maria, que muito me ensina a ser catequista.

    6)     O que fez você escolher ser catequista da Primeira Eucaristia/Crisma/Adulto?
    Iris: Porque evangelizar essas crianças é muito importante nos dias de hoje
    Eliane: O amor que tenho por adolescentes e a vontade de ingressar estes jovens na igreja.
    Maria do Socorro: Optei em ser catequista de adultos por um chamado de Deus para atender os adultos que vinham do curso de noivos para serem preparados para o batismo e primeira eucaristia. Caminhando com essa turma, apareceram muitos adultos a procura da catequese. No início algumas catequistas se apresentaram para o trabalho com adultos, mas logo deixaram o “cargo”. Hoje a catequese de adultos conta com apenas 2 catequistas e graças a Deus tem sido um trabalho abençoado, embora sacrificado. A catequese tem gerado bons frutos para Igreja e para a família. O Pe. Beto vem dando muito apoio e com seu amor e carinho realizou neste ano o Primeiro Casamento Comunitário de casais casados somente no civil. Estou muito feliz com a opção de que fiz e agradecida a Deus por me escolher e me dar saúde para continuar lutando em 2015 em prol dos irmãos que serão evangelizados, pois, faço tudo com amor e carinho para a glória de Deus.

    7)     Qual a mensagem que você gostaria de deixar para seus catequizandos de 2014/2015?
    Iris: Um Deus maravilhoso os aguarda. Venha conhecê-lo através da catequese!
    Eliane: Que valeu muito passar este ano com eles e que Deus sempre esteja na frente das vidas deles e acima de tudo que a melhor coisa que podemos ter é a presença de Deus em nossas vidas, pois com Ele tudo fica mais fácil e acima de tudo que sigam seus caminhos na igreja.
    Maria do Socorro: Deus é nosso Pai e sabe exatamente oq eu precisamos e o que é bom para nós porque seu amor é infinito. Somente Jesus Cristo é o sentido da nossa vida. Meu irmão e minha irmã, se vocês não foram batizados, não fizeram a primeira eucaristia e crisma, venham fazer uma caminhada com Jesus, e, através da Catequese de adultos a partir dos 18 anos, fazer uma experiência de vida com Ele. Verá seu coração transformado! Cristo é a felicidade. Jesus te chama, Jesus te ama e quer você bem pertinho Dele. Pense nisso.

    A todos os catequistas de nossa paróquia, os atuais e aqueles que já passaram por aqui, o nosso MUITO OBRIGADO. Vocês enchem nosso coração do amor de Deus, transformam nossas vidas e nos mostram o bom caminho. Que Deus os abençoe sempre, que o Espírito Santo os ilumine cada vez mais e que nossa mãezinha do céu os proteja e os impulsione a cada dia para que vocês não desanimem nunca e possam levar a palavra de Deus aos quatro cantos de nossa comunidade.

  • Dia mundial dos enfermos

    Dia mundial dos enfermos

    Por Maristela Guimarães

    11 de fevereiro, dia consagrado a Nossa Senhora de Lourdes, também é o Dia Mundial dos Enfermos.

    Essa data foi instituída pela Papa João Paulo II em 1992, propondo um momento de reflexão quanto à condição sofrida dos doentes e também convocando-nos a exercitar a caridade.

    De acordo com o dicionário, enfermidade significa “alteração mais ou menos grave da saúde”.

    Quem de nós já não precisou de ajuda em um momento de doença?

    Talvez fosse algo menos grave, como uma gripe que nos faz sentir muito cansados e destruídos. Ou então uma doença grave dentro da sua casa, que entristece e angustia toda a família na espera infinita de saber se o tratamento foi eficiente ou não?

    Em qualquer um dos casos, estar doente é uma circunstância que pode afetar a qualquer um de nós, independentemente da idade, classe social, condição financeira, sexo, colocando-nos na mesma condição: precisar da caridade do irmão mais próximo.

    O Papa Francisco, em sua mensagem aos enfermos no ano passado, lembrou que Jesus Cristo não se poupou do sofrimento e dessa forma deu esperança renovada a todos os que sofrem. Mas cada um dos cristãos é responsável por levar essa esperança a todos que estejam precisando. O Papa Francisco disse: ¨Quando nos aproximamos com ternura daqueles que precisam de cura, levamos a esperança e o sorriso de Deus às contradições do mundo. Quando a dedicação generosa aos demais se torna estilo das nossas ações, damos lugar ao Coração de Cristo e por Ele somos aquecidos, oferecendo assim a nossa contribuição para o advento do Reino de Deus. ¨

    Não são somente os médicos, enfermeiros ou cuidadores os responsáveis pelos nossos doentes. Devemos manter nossos olhos e ouvidos bem abertos para perceber como poderemos contribuir para esta missão. Talvez seu vizinho esteja indisposto hoje, talvez a vizinha tenha quebrado o pé e não possa ir ao mercado. Talvez alguém perto de você esteja acamado e muito triste sem esperanças e precise de alguns minutos da sua atenção. Talvez amanhã nós mesmos precisaremos que alguém seja caridoso e nos conceda um pouco de seu tempo e atenção.

    Peçamos a intercessão de Nossa Senhora de Lourdes, para que possamos seguir seu exemplo de doação e ternura e que possamos ser sensíveis às necessidades dos doentes ao nosso redor. Façamos uma oração também, muito especial, aos médicos, enfermeiros, cuidadores, familiares e todos aqueles que dedicam seu tempo, conhecimento, e paciência para transformar um dos momentos mais difíceis da vida em uma experiência de amor. Nossa Senhora de Lourdes: Rogai por nós.

    Fontes: Dicionário Michaelis / Vaticano

  • HORÁRIOS DAS CELEBRAÇÕES DE FIM DE ANO

    HORÁRIOS DAS CELEBRAÇÕES DE FIM DE ANO

    24/12 – 20 horas
    Celebração Eucarística da Vigília do Natal

    25/12 – Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo.
    09h e 19h – Celebração Eucarística

    31/12 – 20 horas
    Celebração Eucarística pela Paz – Vigília do Ano Novo

    01/01/15 – Santa Maria, Mãe de Deus
    09h e 19h – Celebração Eucarística

    Um Feliz e Santo Natal a todos e um 2015 repleto de realizações!

  • Solenidade da Imaculada Conceição

    Solenidade da Imaculada Conceição

    No dia 08 de dezembro o Pe. Cleidison presidiu a missa solene da Imaculada Conceição.

    Quem estava presente não conseguiu evitar ser contagiado com o ambiente muito alegre e festivo, apesar da seriedade da ocasião.

    Pe. Cleidison estava particularmente muito feliz, pois há exatamente um ano celebrava suas primeiras missas, logo após a ordenação.

    Durante a linda homilia, ele encheu nossos corações de esperança ao falar da grandiosidade e importância de Maria na nossa história.

    Ensinou que esse dia solene é o dia de louvarmos Maria, mãe de Deus, dia de nos reunirmos como a grande família de Deus. Continuou ainda dizendo que Maria é nosso grande modelo, pois disse “sim” ao convite do Senhor e deixou a porta aberta para que pudéssemos entrar na casa do Pai. “Maria é nosso grande exemplo para sermos santos e irrepreensíveis”, afirmou Pe. Cleidison.

    A Santidade é dizer sim ao projeto de Deus, é aceitar seu convite. E Maria é a grande prova de que um ser humano, simples e desconhecido, pode dizer sim aos planos de Deus, pode aceitar seu convite e ter a vida transformada.

    Outro lindo momento dessa celebração foi a consagração dos irmãos Tiago Silva de Almeida e Leandro Pereira da Silva, da comunidade do Pe. Pio, Casa Santa Clara. O Pe. Cleidison abençoou as pulseiras, que têm o formato de uma corrente e um cadeado, e colocou nos pulsos dos irmãos Tiago e Leandro, que estavam visivelmente comovidos.

    Ao final da missa, fizemos a consagração das nossas famílias à Maria. O Pe. Cleidison havia pedido para que os fiéis levassem fotos dos seus familiares e nesse momento nossas intenções foram apresentadas a Maria, pedindo sua intercessão.

    Antes da benção final a comunidade fez uma oração dando graças ao primeiro ano de sacerdócio do Pe.  Cleidison.

    Muito linda foi essa celebração e mais linda ainda foi a participação da comunidade, sempre convidada a estar presente em todos os momentos solenes.

  • Tempo de Alegria e Esperança

    Tempo de Alegria e Esperança

    Retirado do jornal paroquial O Precursor edição Dezembro de 2014

    Estamos chegando ao final de mais um ano. Muito temos para agradecer, por isso nossa atitude é de “ação de graças”pelas maravilhas alcançadas.

    Nossos olhos já contemplam as novas realidades e desafios que iremos enfrentar neste novo período, que logo mais estaremos iniciando.

    Tendo a oportunidade de acompanhar o organograma e planejamento pastoral de nossa comunidade paroquial, tivemos a oportunidade de ver com que entusiasmo, sucesso as atividades pastorais que foram realizadas.

    Muitos momentos de esperança e alegria, encontros e festas.

    Porém, não fomos poupados do calvário, da cruz e da própria morte. Mas com São Paulo, vamos rearmando “em tudo somos vencedores”. Nossa meta é o Cristo, vivo e presente, e é Ele que é a nossa fortaleza.

    Todo ano inicia-se e termina coroado com a grande Solenidade da Encarnação do Verbo (é Natal), tempo de acolher o novo e repensar os passos para eternizar a Palavra de Deus que se faz carne para solidificar a nossa humanidade.

    No divino e no eterno nos encontramos.

    Assim, vamos entrelaçando a nossa existência, com o projeto amoroso de Deus para todos nós, lhos e lhas muito amados.

    Neste caminho de buscas e encontros, vamos celebrando o tempo litúrgico, onde somos introduzidos no Mistério.

    Um Deus que se debruça para nos alcançar, um Deus que se faz humano para se comunicar plenamente.

    Um Deus que vem ao nosso encontro, fala conosco, indica os caminhos e nos espera onde Ele mesmo nos chamou na sua misericórdia.

    Já no limiar deste novo ano, vamos abrindo os nossos ouvidos para acolher o Evangelho de Jesus, narrado por São Lucas. Logo no primeiro capítulo encontramos este belo cântico do “Benedictus”, por meio de Zacarias (pai de João Batista), louvando e agradecendo a este Deus que visita o seu povo.

    O canto inicia-se com um louvor a Deus por ter dado Jesus ao mundo (Lc 1,68-69) e por realizar as promessas feitas por meio dos profetas (Lc 1,70-75).

    Logo após, bendiz a Deus pelo o que vai acontecer com o menino (João), cuja missão é preparar os caminhos para Jesus (Lc 1,76-77), o “Sol nascente que nos veio visitar” (Lc 1,78-79).

    Jesus é a fonte de salvação no meio da humanidade.

    E é isso que os anjos vão anunciar no seu nascimento: “Nasceu hoje para vós um Salvador” (Lc 2,11). Por isso o nome “Jesus”, que signica: “o Senhor salva”. Jesus salvará o povo dos seus pecados.

    Com o “Benedictus” recuperamos o verdadeiro culto, não baseado em rituais frios já condenados pelos profetas (Is 1,10-16; Jr 14,12; Am 5,21-25), mas a celebração da vida baseada na justiça em relação aos irmãos e na santidade em relação a Deus.

    Jesus é a fonte de salvação no meio da humanidade. E é isso que os anjos vão anunciar no seu nascimento: “Nasceu hoje para vós um Salvador” (Lc 2,11). Por isso o nome “Jesus”, que signica: “o Senhor salva”.

    Jesus salvará o povo dos seus pecados.

    Aí encontramos também a missão de João Batista, que é ir à frente, não como mestre, mas preparando os caminhos para o Mestre. Ele será a voz que clama no deserto e preparará o caminho do Senhor (Lc 3,4-6).

    Um tema muito bonito podemos já elencar para este ano: a compaixão do nosso Deus. Ser movido pela compaixão (ir às entranhas de Deus). Lucas vai trabalhar este tema da compaixão em três ocasiões especiais no seu Evangelho.

    Aprendemos com Jesus, ao ver e se encontrar com a viúva de Naim (Lc 7,13); somos questionados pela atitude do bom samaritano, ao ver o homem caído na beira do caminho (Lc 10,33); interpela-nos a compaixão do pai dos dois lhos, ao ver o lho mais novo retornando (Lc 15,20).

    É esta a compaixão de Deus que O leva a vir visitar o seu povo e compadecer-se diante das suas misérias e necessidades.

    Hoje pensando a nossa ação eclesial, entendemos que a nossa missão deve ser a mesma de João Batista, ou seja, preparar os caminhos para que Jesus possa nascer em tantos corações endurecidos.

    Anunciar Jesus onde ainda não se ouviu falar da sua mensagem.

    Jesus quer nascer na vida das pessoas que sofrem, das pessoas que estão excluídas, dos machucados pelos descaminhos da vida.

    São nestes ambientes de irmãos e irmãs que Jesus quer nascer como Salvador cheio de misericórdia.

    Sempre é bom lembrar, e mais ainda, favorecer para que em nossos grupos, esta mensagem de Jesus possa ser conhecida e amada.

    Desejamos que nossa comunidade paroquial esteja sempre mais comprometida com estas propostas de Jesus, e ela seja sempre mais uma comunidade em missão, em saída como diz o Papa Francisco.

    Pronta para anunciar e fortalecida para vivenciar os desaos do Evangelho.

    Neste tempo de agradecimento e cumprimentos, desejosos de melhores dias e realizações, esperamos que, como comunidade, possamos ser “sinais” vivos da bondade, da misericórdia, da mansidão e da justiça, que somente Deus poderá nos cumular na sua misteriosa presença redentora.

    Que Deus nos ilumine e nos proteja, seja para nós fonte de vida nova.

    Que o Senhor nos conduza, mostre-nos o caminho e nos cumule de alegria e paz.

     

    Fraternalmente,
    Pe. Roberto Alves Marangon, Pároco
    “O menor entre vós”