Autor: Webmaster
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Em São Paulo, beatificação de Assunta Marchetti
Aproxima-se a beatificação de Madre Assunta Marchetti, marcada para o dia 25 de outubro, às 10h00, na Catedral metropolitana de São Paulo. É um fato extraordinário, que não acontece todos os dias entre nós! Por isso, a movimentação para deixar tudo pronto é grande e a expectativa vai aumentando…
Madre Assunta é co-fundadora das Missionárias de São Carlos Borromeu, também conhecidas como Irmãs Carlistas, ou Scalabrinianas; elas se dedicam aos migrantes, conforme o carisma recebido do bispo de Piacenza (Itália), João Batista Scalabrini, fundador da Congregação dos Missionários de São Carlos Borromeu, os Carlistas.
Madre Assunta nasceu na Itália em 15.08.1871, na localidade de Lombrici, município de Camaiore; a comunidade fica na diocese de Lucca, Toscana. Em 1895, veio ao Brasil, acompanhando sua mãe e seu irmão, o jovem padre José Marchetti, junto com algumas companheiras, que também nutriam o desejo missionário de acompanhar os imigrantes italianos no Brasil. Passou breves períodos no interior do Estado de São Paulo e no Rio Grande do Sul.
Mas foi em São Paulo que ela viveu mais longamente e se dedicou a uma intensa ação caritativa voltada sobretudo aos imigrantes, aos doentes e às crianças órfãs ou em situação de pobreza. Atuou longamente no Orfanato Cristóvão Colombo da Vila Prudente, perto da igreja de São Carlos Borromeu. Com as companheiras e a mãe, consolidou a Congregação das Missionárias Scalabrinianas, que continuaram o seu ideal de dedicação aos migrantes e aos pobres. A Congregação hoje está presente em vários Estados do Brasil e também em outros países.
Madre Assunta faleceu em 1º de julho de 1948 e seu túmulo está na Vila Prudente, no local onde viveu e trabalhou. O processo de beatificação, introduzido em 1987 pela própria Congregação das Missionárias Scalabrinianas, na arquidiocese de São Paulo, destaca sua grande caridade e dedicação ao próximo, seu generoso espírito missionário e o testemunho de uma vida consagrada inteiramente ao serviço do reino de Deus.
Pe. José Marchetti, seu irmão, faleceu muito jovem e com pouco tempo de trabalho missionário no Brasil. Também ele viveu intensamente o serviço aos pobres e doentes, em São Paulo, acabando por contrair a febre tifoide, que lhe ceifou a vida. Seu corpo está sepultado no Ipiranga, na igreja do Orfanato Cristóvão Colombo, por ele fundado. A causa de sua beatificação também está em andamento.
A beatificação de Madre Assunta é motivo de alegria não apenas para os membros da Congregação fundada com a sua colaboração, mas para toda a Igreja. De fato, os cristãos beatificados ou canonizados são o belo fruto da missão e da vida da Igreja; eles realizaram de maneira extraordinária a vocação à santidade, que é de todos; são os grandes cristãos, os católicos exemplares, em cuja vida o Evangelho produziu frutos abundantes.
Pela beatificação e a canonização, a Igreja reconhece as virtudes extraordinárias e, muitas vezes, heroicas desses seus filhos, que podem ser imitados como verdadeiros “mestres” de vida cristã, pelo exemplo que deixaram e, muitas, vezes, também pelos seus escritos. Os santos e bem-aventurados, junto de Deus, formam a Igreja celeste, para onde também nós estamos encaminhados.
A beatificação, no dia 25 de outubro, será presidida pelo Cardeal Ângelo Amato, Prefeito da Congregação das Causas dos Santos. Presente também estará o bispo de Lucca e um grupo de pessoas da comunidade de Camaiore. Muitos bispos, sacerdotes e religiosos participarão da celebração; caravanas de diversos lugares do Brasil já estão inscritas.
É pela segunda vez que uma beatificação é realizada na Catedral da Sé de São Paulo; a primeira, em 2003, foi a do bem-aventurado Padre Mariano de la Mata, um frade Agostiniano que viveu na paróquia S.Agostinho, na Liberdade. Para a Arquidiocese de São Paulo, isso é motivo de alegria e uma graça muito especial. Além de Madre Assunta e Padre Mariano, viveram em São Paulo, boa parte de sua vida, também S. José de Anchieta, S. Paulina e S. Antônio de Santana Galvão.
O testemunho dos santos edifica a Igreja. Foram pessoas humanas como nós e viveram num determinado período da história; não se trata de mitos criados pela fantasia. Eles enfrentaram os problemas e as contradições do seu tempo, foram fiéis a Cristo e à Igreja, cristãos exemplares e cidadãos dignos. Os santos enobrecem nossa comunidade; estão perto de Deus e continuam perto de nós.
Por Cardeal Odilo Pedro Scherer – Arcebispo de São Paulo
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O Melhor dos dois mundos
Por: Simone Cotrufo França para o Boletim Informativo out/2014
Se você pensou que só ficará por dentro de tudo que acontece na nossa Igreja se você viver dentro dela, está muito enganado!
Este é o espaço dedicado aos cristãos virtuais. Se você também gosta de navegar na internet para ver coisa boa e se atualizar com os acontecimentos, aqui é o seu lugar. Um lugar para aqueles que não têm tempo de participar fisicamente todo o dia e toda hora, mas que com certeza tem muito a partilhar.
Claro que não vale ser cristão só no mundo virtual né? Temos que saber usar o que há de melhor nos dois mundos que vivemos: o real e o virtual!
Venha nos visitar, deixe seu recado, suas dúvidas e compartilhe suas ideias e anseios. Aqui nossos bate papos podem não ter o tradicional cafezinho, mas serão sempre calorosos e suas visitas serão sempre bem vindas.
Visite nosso novo site: http://www.paroquiasaojoaobatista.com.br
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Sínodo: encerrada a primeira etapa, é preparada a relatio post disceptationem
Arcebispo de Dublin conta à imprensa a sua experiência como participante do sínodo sobre a família em 1980
Cidade do Vaticano, 13 de Outubro de 2014 (Zenit.org) Rocio Lancho García
O sínodo dos bispos finalizou a sua primeira fase de trabalhos e os padres sinodais e auditores descansaram durante o fim de semana para retomar as reuniões na manhã de hoje. Neste breve intervalo, os relatores e o secretário especial, junto com alguns colaboradores, trabalharam na “relatio post disceptationem”, que foi apresentada hoje.
Reuniram-se pela primeira vez na sexta-feira os “circuli minores”, ou círculos menores, que compõem a segunda fase dos trabalhos sinodais. Foram nomeados moderadores dos grupos os cardeais Sarah, Schönborn, Burke, Napier, Filoni, Bagnasco, Robles Ortega e Martínez Sistach, além de dom Kurtz e dom Massagra.
Enquanto eram ouvidos os delegados fraternos, uma segunda parcela dos participantes se dedicou a uma reunião dos “circuli minores”. Os grupos retomaram suas atividades na tarde de hoje.
Na sessão informativa com os jornalistas, realizada no sábado pela manhã, o padre Lombardi, diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, declarou que todos os delegados fraternos se manifestaram na sexta-feira, exceto Hilarion, o representante do patriarcado de Moscou, que não pôde estar presente e se manifestará em outra data. O porta-voz vaticano considerou muito interessante a intervenção de Atenágoras, metropolita da Bélgica, que tocou em pontos da visão ortodoxa comentados muitas vezes durante os debates.
Dom Diarmuid Martin, arcebispo de Dublin, esteve presente na sala de imprensa com os jornalistas e compartilhou a sua experiência como participante do sínodo realizado em 1980, também sobre a família.
Ele destacou que “é interessante que o tema da família tenha sido escolhido por João Paulo II e pelo papa Francisco para os seus primeiros sínodos. Acredito que isso vem do fato de que ambos eram bispos diocesanos um ano antes dos respectivos sínodos e viam a centralidade da família para o desenvolvimento da Igreja e para a estabilidade da sociedade”. Eles também viam, segundo o arcebispo, os desafios que a família como instituição e as famílias concretas tinham que enfrentar na cultura das suas respectivas épocas.
O arcebispo de Dublin chamou a atenção para o fato de o sínodo de 1980 ter sido o primeiro em que houve um grande número de auditores, entre os quais muitos casais. Além disso, recordou que o relator geral foi o cardeal Ratzinger e, a este propósito, afirmou que é interessante ler a “relatio ante disceptationem” daquele sínodo e ver “que muitos dos temas eram os mesmos [de hoje]”. Ratzinger “também falou da relação entre a fé e a validade do matrimônio”, por exemplo.
Fazendo uma comparação com o sínodo atual, o arcebispo de Dublin matizou que agora se percebe que a cultura geral da família mudou mais ainda. “O que me impressiona desta vez é escutar problemáticas que antes eram encaradas só pelos bispos europeus. Hoje, as mesmas ‘invasões’ de uma cultura diferente são registradas na América Latina e na África”.
Falando da sua experiência pessoal, dom Diarmuid Martin observou que “encontra em sua diocese cada dia mais pessoas em situações muito difíceis e que, mesmo assim, vivem de verdade os valores da fidelidade, da dedicação aos filhos, mas nunca seriam capazes de expressar isso nas formulações da nossa teologia: isso não quer dizer que elas não vivam esta realidade”.
É necessário, afirmou o arcebispo, ter um novo tipo de diálogo com as famílias e uma nova linguagem.
(13 de Outubro de 2014) © Innovative Media Inc.
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Pastoral da Comunicação
Editorial do Boletim de Outubro de 2014
Com alegria e esperança estamos reacendendo a chama da “comunicação” em nossa comunidade paroquial. Trata-se da Pastoral da Comunicação, que com muita firmeza, vem sendo implantada como veículo de informação e formação, tanto para os nossos fiéis, como também para aqueles, que de alguma forma, saborearão os frutos deste precioso trabalho.
Somando aos canais de comunicação que já temos, junto às redes sociais e que também de alguma forma estão sendo reestruturados para responder a estas novas propostas de evangelização, apresentamos este, que será o veiculo de comunicação escrita. Um boletim, um informativo, uma “palavra” de interação que deseja encontrar ressonância no coração dos que o lerem.
Sabemos da importância das datas, horários, agenda de compromissos e atividades firmados pelos grupos, pastorais, movimentos. Tudo isso estará bem elencado, favorecendo a participação ativa dos fiéis no seio da vida comunitária. Contudo, pretendemos ir além, criar um espaço de formação efetiva, onde sobressaia à verdadeira cultura da “comunicação” e o comunicador da Boa Nova, Jesus Cristo, seja bem mais conhecido e amado.
Hoje, a Igreja deseja viver uma profunda renovação missionária. Para tal propósito precisamos uma comunicação bem mais eficaz, chegando aos ambientes, onde principalmente, a aridez, a incredulidade e a falta de esperança fizeram morada. Estamos ouvindo insistentemente a voz do Papa Francisco. Que devemos sair em missão, anunciar a “Alegria do Evangelho, porque esta alegria enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus.” (EG 1,). Como resposta a esta convocação, pretendemos ir de pessoa a pessoa, de grupo em grupo, sem reserva e sem medo, reafirmando a nossa adesão ao projeto amoroso de Jesus Cristo e favorecendo uma participação mais comprometida.
Ousadamente, desejamos abrir espaços de diálogo com os nossos leitores, criando caminhos de interação, onde através das mais diferentes culturas, ciências, possamos favorecer o encontro da fé e da razão. O fruto de tudo isso, com certeza, será uma comunidade enriquecida no dom da partilha, da unidade e da verdadeira busca da comunhão.
Estamos lançando esta proposta. Esperamos protagonistas e não meros expectadores. Vamos aprender com o “Bom Mestre Jesus” que propõe e interage. Vamos formar discípulos que se envolvam, que acompanhem, que frutifiquem e festejem.
Que bom nos sentirmos convidados para este caminho de amor: “A comunidade missionária é aquela que experimenta que o Senhor tomou a iniciativa, precedeu-a no amor.” (EG 24).
Agradecemos a todos que na disposição e no bem querer vão traçando este caminho de comunicação, no diálogo e na partilha.
Fraternalmente, muitas bênçãos.
Pe. Roberto Alves Marangon
Pároco