Autor: Webmaster
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Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos – Missa
Tema: Hospitalidade para a oração
Reflexão, preces e participação no ofertório: Pascom -
Tríduo de Pentecostes – Capela do Espírito Santo
Celebração do Rosário (Mistérios da Luz)
Tema: C0m Maria no Cenáculo
Oração e Reflexão: Legião de Maria -
Minha breve história – Pe. Gordiano
Sou o padre Raimundo Carvalho Gordiano. Caboclo, nascido junto às margens do pequeno lago do Juariá, no município de Anamã, no Amazonas. Na região do Médio Rio Solimões (ou médio Rio Amazonas). Nasci em 23/07/1975. Em 1980, nossa pequena família migrou para Manacapuru- meu pai Juarez, minha mãe Maria do Carmo e duas irmãs; nessa cidade onde moram até hoje, fui vivenciando minhas primeiras experiências cristãs.
Comecei a participar da vida da igreja aos cinco anos de idade. Acompanhava minha mãe nas reuniões e celebrações das CEBs (Comunidade Eclesial de Base) e acompanhava a catequese infantil, com minhas irmãs Somos seis irmãs- quatro mulheres e dois homens. Por volta dos dez anos de vida comecei a pensar em ser padre. Em um curto espaço de tempo, na adolescência, desejei ser caminhoneiro e girar o mundo em alguma boleia. Felizmente me tornei peregrino do Reino de Deus. Ingressei no Seminário em 1995 e fui ordenado presbítero (padre) em 30/10/2004, na cidade onde minha família continua residindo- Manacapuru, Amazonas.
Deus é paciente conosco e comigo não é diferente. Sinto que todos os meus passos são bem preparados pelo Senhor. Foi assim antes de eu entrar no Seminário. Morei com um grupo de missionários canadenses por dez meses. Preparei-me e decidi entrar no seminário. Meus amigos já esperavam por isso. Houve um ano em que pensei em abandonar porque sentia que eu não tinha mais condições de continuar- meus amigos mais chegados, embora aceitassem o que eu decidisse, ficaram tristes só em pensar que eu não seria mais padre.
Costumo encarar os desafios que me são propostos, por acreditar que são oportunidades que Deus me concede para crescer como gente, como cristão e como padre. Por isso já no primeiro ano de padre, após seis meses de atuação na paróquia de São Pedro em Coari, aceitei ser pároco da paróquia NSra das Graças, em Codajás- Am. Fiquei por quatro anos nesta paróquia (2005-2009), depois fui enviado a Coari novamente, para ajudar na instalação da nova paróquia de NSra do Perpétuo Socorro (2010-2011). Em 2012, retornei para junto de minha família para atuar como pároco na paróquia Cristo Libertador onde permaneci até o final de 2015.
Sou padre diocesano, pertenço ao clero da diocese de Coari. Temos um projeto de formação permanente dos padres. Eu sou o 5º padre enviado para aprofundar os estudos. Um dos nossos, além do mestrado iniciou o doutorado; os demais fizeram o mestrado, o que também estou a fazer. Estudo a linha de pesquisa da teologia da missão. Liberado para permanecer na Paróquia São João Batista por dois anos, enquanto concluo o mestrado.
O ministério Presbiteral é o caminho que Deus me concedeu para minha realização humana. Mas ainda não estou pronto. Só estarei pronto quando chegar minha hora de partir desse mundo eu for capaz de dizer, eu te agradeço Senhor por ter permitido eu fazer o bem às pessoas; se eu puder viver de novo, quero ser padre novamente. Em cada etapa de minha vida as emoções parecem ser mais intensas e ao mesmo tempo mais refinadas. Às vezes me sinto profundamente emocionado com coisas que antes nem percebia- mas aqui destaco o fato de eu aprender a ser amigo. Tenho amigos que passo de ano sem ter um sinal, mas nunca deixamos de nos alegrar quando nos encontramos (a internet agora ajuda a superar essas ausências); destaco também a alegria de estar aberto a qualquer boa experiência e me sinto feliz quando encaro dificuldades na missão. E como diz São Paulo: sei viver na escassez e na abundância.
Finalizando, digo que os desafios propostos pelo Senhor sempre nos levam avante. Estarmos dispostos interiormente a encará-los, sempre nos faz melhor. Permite crescimento e nos torna mais capaz de amar, de servir e até o ponto de nos transformar em amor.
Pe. Raimundo Gordiano
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Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos – Formação Pe. Beto
Lema: Chamados e chamadas a “proclamar os altos feitos do Senhor”. (1 Pe 2.9) inspiração bíblica.
Quem preparou? Igrejas da Letônia (Católica Apostólica Romana, Luterana, Ortodoxa e Batista).
Chamados pelo Batismo. Somos chamados assim filhos e filhas de Deus. Ele é um sacramento que nos apresenta o desafio permanente de praticarmos e proclamarmos o amor gratuito de Deus pela humanidade.
Uma das formas de proclamar esse amor é assumindo posturas de diálogo e de acolhida, em especial, com as pessoas que são diferentes de nós: de outras igrejas, religiões e culturas.
O ano de 2015 – foi marcado ondas migratórias. Migrantes e refugiados desesperados em busca de novas condições de vida. Aqui no Brasil também aumentou o numero de migrantes e refugiados. Muitos são agredidos e sofrem preconceitos.
Atitudes racistas e preconceituosas não são coerentes com os altos feitos do Senhor. Mais do que tolerantes precisamos ser respeitosos. A tolerância deveria ser uma convicção passageira. O respeito deve ser permanente. Deve nos levar a dignidade que deve ser inerente a cada ser humano.
Uma das razões dessas migrações é a perseguição religiosa e pela ocupação violenta de povos e exploração econômica. Revela-se assim uma face cruel da humanidade: guerras, fundamentalismos religiosos e econômicos que desrespeitam os direitos humanos.
Precisamos fortalecer práticas de acolhidas aos migrantes. Abrir espaços para a cultura. Expressões religiosas. Superar as diferenças que causam divisões.
Uma caminhada:
Acolher – Escutar – Meditar – Ressoar – Responder
. Acolher a todos sem distinção.
. Escutar a Palavra de Deus.
. Meditar (Curar feridas – Buscar a Verdade na Unidade – Defesa da Dignidade
. Ressoar – chamados a ser sal e luz.
. Responder – Partilha e Compromisso
Fonte do Magistério da Igreja: Concílio Vaticano II
Decreto Unitatis Redintegratio – Sobre o Ecumenismo (1964)