Estudo do Evangelho de São Mateus – parte 2


2º Tema: Viver a justiça e a misericórdia!

  1. Vamos refletir sobre as bem-aventuranças, colocar os pés no chão das comunidades de Mateus e a partir do testemunho dessas comunidades proclamar as bem-aventuranças de hoje. Renovando a nossa fé e o compromisso com o projeto da construção do Reino de Deus.

Vejam, eu andei pelas vilas, apontei as saídas como Pai me pediu. Portas, eu cheguei para abri-las. Eu curei as feridas como nunca se viu.

Ref, Por onde formos também nós, que brilhe a tua luz! Fala, Senhor, na nossa voz, em nossa vida. Nosso caminho então conduz. Queremos ser assim! Que o pão da Vida nos revigore no nosso “sim”.

  1. Há muitas pessoas que sofrem injustamente. Você conhece alguém que já passou por uma situação de injustiça? Como nós reagimos diante das situações de injustiça?

Leitor: No tempo de Jesus, os escribas e os fariseus pregavam e impunham a “teologia da retribuição”, determinando quem eram os puros e felizes diante de Deus. As pessoas ricas e saudáveis eram vistas como justas, recompensadas por Deus por sua justiça; as pessoas pobres eram consideradas culpadas por suas desgraças, porque a pobreza, a miséria e a esterilidade eram compreendidas como castigos de Deus para pessoas consideradas pecadoras e impuras. O critério para considerar uma pessoa justa ou injusta era a rigorosa observância da Lei com os inúmeros impostos religiosos. Havia muita gente que não podia observar a Lei e mal sobrevivia no dia a dia: camponeses sem terra, desempregados, famintos, forasteiros, doentes, perseguidos etc. Eram considerados impuros e malditos. Jesus e as comunidades cristãs propõem uma inversão: proclamam que os malditos pela sociedade injusta são os benditos e o critério para essa bênção é a vivência da justiça e misericórdia.

  1. Peçamos ao Espírito de Deus que abra nossas mentes e o nosso coração para acolhermos a sua Palavra em nosso vida.

“Senhor que a tua Palavra transforme a nossa vida, queremos caminhar com retidão na tua luz”!

Leitora: Mt 5, 1-12

  1. Qual a comunidade que está por trás das bem-aventuranças?
  2. Quem são as pessoas felizes e abençoadas e por quê?
  3. Quem são os perseguidos por causa da justiça?

Leitor: Para os escribas e fariseus do tempo de Jesus e das primeiras comunidades cristãs, as pessoas felizes são aquelas que observam a Lei. Afirmar que os pobres, os sem terra, os aflitos e os famintos são felizes é acreditar no projeto do Reino de Deus. Os que são desprezados pelo mundo são considerados felizes.

  1. O que é felicidade para você?
  2. Como nós e nossa comunidade vivemos a justiça e a misericórdia?
  3. Qual é a nossa contribuição para a construção de uma sociedade justa e fraterna?
  4. Como colocamos em prática o projeto de vida apresentado nas bem-aventuranças?

Celebrando a vida

  1. As bem-aventuranças nos apresentam um programa de vida e um convite para colaborarmos na construção do Reino de Deus. Escolher uma bem-aventurança e dar passos concretos na realização desse projeto.
  2. Vamos rezar juntos: Que o caminho seja brando a teus pés, o vento sopre leve em teus ombros; o sol brilhe em tua face, as chuvas caiam serenas em teus campos. E até que, de novo, eu te veja, Deus te guarde na palma de sua mão.

Siga a Paróquia nas redes sociais